quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

NOTA DE ESCLARECIMENTO


 Venho a público esclarecer, já me prevenindo de qualquer tipo de distorção e mal-entendido que poderão tentar promover contra a minha pessoa. Todos aqui sabem que estamos lidando com denúncias graves contra a Atual Administração do PP/PSB, tanto na Câmara de Vereadores, como junto ao Ministério Público, pela forma de contratação da empresa da merenda escolar, em que um ex-candidato a vereador, hoje vereador em exercício de mandato, registrou sua empresa 28 dias antes de receber um contrato, por dispensa de licitações, fato que eu tenho confrontado publicamente.

Lidar com denúncias como essas não é coisa simples, pois mexe com um mundo com o qual não estou acostumado, apenas percebo as movimentações de forma suja e tendenciosa que eles têm feito. Inclusive, em 2014, já passei por uma tentativa de difamação, que está sendo investigada pela Polícia Civil de Igrejinha. Como não tenho nada a temer, e nem a esconder, decidi me pronunciar diante das mentiras que poderão surgir.

Na sessão do dia 24 de fevereiro, a bancada do PP protocolou quatro pedidos de informações, que serão respondidos em até 15 dias. Mas sabendo que usarão de má fé em sua elaboração, venho responder aos questionamentos deles, além da manifestação em tribuna do Procurador Jurídico do Município, Vladimir Wolkart.

No segundo semestre de 2012, me licenciei do cargo de Coordenador de Desporto para concorrer a vereador, pleito em que me elegi como o vereador mais votado da cidade. Quando encerrou a eleição, fui chamado pelo ex-prefeito Jackson Schmidt para reassumir minhas funções e ajudar no encerramento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, não retornando como Coordenador de Desporto, mas como Coordenador Geral da Secretaria. Minha função era encerrar os trabalhos dos Departamentos de Indústria e Comércio, Turismo e Deporto, além de fazer o processo de transição com a nova Administração Municipal que assumiria em 1° de janeiro de 2013. Fui chamado ao Departamento Pessoal para apresentar meus documentos necessários para a contratação, e apresentei tudo o que me foi solicitado. Voltei com um CC maior que recebia anteriormente, que era um CC 5. Com esse cargo recebia R$ 2.340,56 mensais, para cuidar somente do Esporte. De metade de outubro a dezembro de 2012, passei a receber um CC 8, com um vencimento de R$ 4.404,22, mas com uma responsabilidade maior, pois estava no local de outros 4 funcionários demitidos ao fim da eleição. O mesmo correspondia ao setor de Contabilidade.

 Quando fui recontratado pelo ex-prefeito, me disseram que eu iria voltar e acumular funções, por isso receberia por um CC 8. Noventa por cento dos CC´s de todas as gestões estão cientes que, internamente, ninguém sabe o nome do cargo, mas o número. Hoje não é diferente, as pessoas falam: “tenho um CC 2”, “tenho um CC 7”, poucos sabem a que representa. Um CC é um cargo de confiança, de chefia ou assessoria, não há desvio de função. Já os concursados, sim, pois prestam concurso numa área, por exemplo, motorista, ou serviço geral, e, se forem colocados em outro setor estão em desvio de função, a não ser que recebam uma gratificação extra, que é conhecida como DCA, ou seja, passa a ser como um CC. Já com um CC é diferente, o cargo de coordenador contábil não exige formação na área, pois é um cargo de chefia, um cargo de uma pessoa de confiança do prefeito para acompanhar o trabalho dos técnicos do departamento. Prova disso, que os secretários municipais, em sua maioria, não têm formação em suas áreas, e ocupam os maiores cargos da Administração, e são CC´s. Com o acúmulo de funções, trabalhei, naqueles dois últimos meses de 2012, de forma que fiz jus e honrei o que recebi. Da mesma forma que me esforço diariamente para honrar o que recebo como vereador.

Essa situação não se compara aos fatos denunciados pelo meu partido e por mim. E o que mais dá credibilidade aos fatos apresentados é que o atual prefeito, vice e procurador jurídico do município, eram vereadores de 2009 a 2012, Joel, Dalciso e Branco (Wladimir Volkart). E em momento algum levantaram essas questões em seus mandatos de vereador, prova clara de que não há e não havia nada ilegal ou imoral nos dois casos. Hoje, anos depois, tentam levantar essas situações, para mudar o foco dos casos denunciados por nós.


Eles tentarão, de todas as formas, mudar o foco das acusações que não conseguem responder. Sabíamos que seria difícil, que enfrentaríamos tudo isso, mas não vou desistir, não vou me calar, não vou me conformar com essas situações. Te convido a se unir a mim na luta pela nova política e não por esse jeito velho de difamar personalidades que se destacam em outros partidos. Nosso foco está em colocar tudo às claras, sempre com transparência e a verdade.

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