Venho a público
esclarecer, já me prevenindo de qualquer tipo de distorção e mal-entendido que
poderão tentar promover contra a minha pessoa. Todos aqui sabem que estamos
lidando com denúncias graves contra a Atual Administração do PP/PSB, tanto na
Câmara de Vereadores, como junto ao Ministério Público, pela forma de
contratação da empresa da merenda escolar, em que um ex-candidato a vereador,
hoje vereador em exercício de mandato, registrou sua empresa 28 dias antes de
receber um contrato, por dispensa de licitações, fato que eu tenho confrontado
publicamente.
Lidar com denúncias
como essas não é coisa simples, pois mexe com um mundo com o qual não estou
acostumado, apenas percebo as movimentações de forma suja e tendenciosa que
eles têm feito. Inclusive, em 2014, já passei por uma tentativa de difamação,
que está sendo investigada pela Polícia Civil de Igrejinha. Como não tenho nada
a temer, e nem a esconder, decidi me pronunciar diante das mentiras que poderão
surgir.
Na sessão do dia 24 de
fevereiro, a bancada do PP protocolou quatro pedidos de informações, que serão
respondidos em até 15 dias. Mas sabendo que usarão de má fé em sua elaboração,
venho responder aos questionamentos deles, além da manifestação em tribuna do
Procurador Jurídico do Município, Vladimir Wolkart.
No segundo semestre de
2012, me licenciei do cargo de Coordenador de Desporto para concorrer a vereador,
pleito em que me elegi como o vereador mais votado da cidade. Quando encerrou a
eleição, fui chamado pelo ex-prefeito Jackson Schmidt para reassumir minhas
funções e ajudar no encerramento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico,
não retornando como Coordenador de Desporto, mas como Coordenador Geral da
Secretaria. Minha função era encerrar os trabalhos dos Departamentos de
Indústria e Comércio, Turismo e Deporto, além de fazer o processo de transição
com a nova Administração Municipal que assumiria em 1° de janeiro de 2013. Fui
chamado ao Departamento Pessoal para apresentar meus documentos necessários
para a contratação, e apresentei tudo o que me foi solicitado. Voltei com um CC
maior que recebia anteriormente, que era um CC 5. Com esse cargo recebia R$ 2.340,56 mensais, para cuidar somente do Esporte. De metade de
outubro a dezembro de 2012, passei a receber um CC 8, com um vencimento de R$ 4.404,22, mas com uma responsabilidade maior, pois estava no local
de outros 4 funcionários demitidos ao fim da eleição. O mesmo correspondia ao
setor de Contabilidade.
Quando fui recontratado pelo ex-prefeito, me
disseram que eu iria voltar e acumular funções, por isso receberia por um CC 8.
Noventa por cento dos CC´s de todas as gestões estão cientes que, internamente,
ninguém sabe o nome do cargo, mas o número. Hoje não é diferente, as pessoas
falam: “tenho um CC 2”, “tenho um CC 7”, poucos sabem a que representa. Um CC é
um cargo de confiança, de chefia ou assessoria, não há desvio de função. Já os
concursados, sim, pois prestam concurso numa área, por exemplo, motorista, ou
serviço geral, e, se forem colocados em outro setor estão em desvio de função, a
não ser que recebam uma gratificação extra, que é conhecida como DCA, ou seja,
passa a ser como um CC. Já com um CC é diferente, o cargo de coordenador
contábil não exige formação na área, pois é um cargo de chefia, um cargo de uma
pessoa de confiança do prefeito para acompanhar o trabalho dos técnicos do
departamento. Prova disso, que os secretários municipais, em sua maioria, não
têm formação em suas áreas, e ocupam os maiores cargos da Administração, e são
CC´s. Com o acúmulo de funções, trabalhei, naqueles dois últimos meses de 2012,
de forma que fiz jus e honrei o que recebi. Da mesma forma que me esforço
diariamente para honrar o que recebo como vereador.
Essa situação não se
compara aos fatos denunciados pelo meu partido e por mim. E o que mais dá
credibilidade aos fatos apresentados é que o atual prefeito, vice e procurador
jurídico do município, eram vereadores de 2009 a 2012, Joel, Dalciso e Branco
(Wladimir Volkart). E em momento algum levantaram essas questões em seus
mandatos de vereador, prova clara de que não há e não havia nada ilegal ou
imoral nos dois casos. Hoje, anos depois, tentam levantar essas situações, para
mudar o foco dos casos denunciados por nós.
Eles tentarão, de
todas as formas, mudar o foco das acusações que não conseguem responder.
Sabíamos que seria difícil, que enfrentaríamos tudo isso, mas não vou desistir,
não vou me calar, não vou me conformar com essas situações. Te convido a se
unir a mim na luta pela nova política e não por esse jeito velho de difamar
personalidades que se destacam em outros partidos. Nosso foco está em colocar
tudo às claras, sempre com transparência e a verdade.